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VERSICULO BIBLICO Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. (Romanos: 2: 13)

domingo, 24 de junho de 2012

Marcas de Cristo


Pregação SENSACIONAL de Leonard Ravenhill. Esse profeta que faleceu em 1994 e deixou um belo legado, desafiando a igreja atual a viver os princípios corretos do Evangelho e a seguir a Cristo!

Segue transcrição deste vídeo que é o trecho de uma de suas maravilhosas pregações:

Nós nunca vimos à morte agonizante de um homem na cruz. No momento exato em que um homem é pregado à cruz, ele perde todos os seus direitos. E se você for pregado a uma cruz, você perderá todos os seus direitos também. Paulo disse: “Ninguém me inquiete! Estou cercado! Eu trago em meu corpo marcas de um escravo, eu sou um servo de Jesus Cristo”. “Eu não tenho vontade própria; eu não tenho direitos próprios.”

Existe um velho hino baseado nesse mesmo tema: “Deixe minhas mãos realizarem Suas ordens, deixe meus pés correrem em seus caminhos, deixe meus olhos verem somente a Jesus, deixe meus lábios adorarem-no. TUDO POR JESUS! Todo o poder restante em meu ser, todos meus pensamentos, palavras e atitudes. Todos os meus dias e todas minhas horas."

Este homem não é uma criatura profissional, pregação não é uma profissão, é uma PAIXÃO. Se um homem não consegue pregar com paixão, ele nem deveria pregar! Não existe nem um sopro de profissionalismo em todo o ministério de Paulo e graças a Deus que também não há qualquer sopro de Mercantilismo. Paulo não tinha medo. Vocês sabem o que ele fez uma vez? E eu peço a Deus que alguns de vocês façam isso. Vocês sabem o que ele fez uma vez? Ele disse: “Eu me ponho de joelhos perante o Pai”. E por que ele ter se prostrado de joelhos perante o Pai, ele nunca teve que se por de joelhos perante ninguém mais, nem demônios, políticos e reis, ele se manteve lá, magnificamente. “Eu carrego em meu corpo as marcas do Senhor Jesus”.

E hoje em dia na América, eu ouso dizer isto perante Deus, eu acredito que temos centenas de milhões de fitas cassete gospel, e milhões de livros gospel, e centenas de escolas bíblicas, e centenas de seminários todo o ano, temos pessoas memorizando as escrituras, e temos 5.000 estações de rádio que fornece diariamente alguma parte das escrituras e ainda, como todas estas coisas para nos alimentar (Deus Amado! Onde estamos?), com todas estas coisas para nos engrandecer, 95% de nós são aleijados espirituais, impúberes espirituais, bebês espirituais, crianças. Cheios de piedade própria, interesse próprio, busca própria, preocupados apenas consigo mesmos, primeiro eu.

E algumas pessoas amam a Deus porque Ele dá. Eles fazem parte deste miserável “evangelho da prosperidade”. Paulo é muito claro, ele diz, escrevendo a Timóteo, que chegaria o dia em que pessoas pensariam que “Cristianismo significa ganhar”. Alguns dos santos escolhidos de Deus sequer possuem uma camisa para trocarem-se. Pedro disse em seus dias que alguns farão negócio com o nome de Cristo. Aquilo é mais verdadeiro nos dias que vivemos. Recentemente uma pessoa disse a um amigo meu, que iria fazer algumas “construções” para Deus. Ele disse: Escute, deixe-me dar-lhe um conselho, não edifique nada que possa te envergonhar em alguns anos. Aquela foi uma observação interessante.

Eu vejo dinheiro de Deus direcionado para edifícios majestosos, piscinas, e quadras de tênis e (eu quero vomitar!), com o mundo faminto, como o campo missionário precisando de dinheiro. Paulo nunca fez do Evangelho um glamour, é um Evangelho muito sangrento, ensanguentado. É um Evangelho de Sacrifícios!

Eu acredito que a essência do cristianismo é o sacrifício, não sucesso, SACRIFÍCIO. A coisa mais preciosa que lidaremos será a alma humana.

Só há um caminho para o céu. Existem milhões de caminhos para o inferno! O que você tem que fazer para ir ao inferno? NADA! Apenas não faça nada, só isso! Você não tem que desdenhar de Deus, você não tem que blasfemar o nome de Jesus, você não tem que ser adúltero, apenas CRUZE OS BRAÇOS. Pois o maior pecado do mundo não é o adultério. O maior pecado do mundo é “eu posso ajeitar minha vida sem Deus”, este é o maior erro. Você pode dizer algumas vezes: “Eu me pergunto por que Deus não me concede responsabilidades? Sabe por quê? Por que Ele não confia em você! É por isso! Você não é forte o suficiente para carregar o fardo. Muitos de vocês aqui nesta manhã não precisam de mais leveza. Isso só faria as coisas ainda piores parra você no julgamento, o que vocês precisam é de mais obediência, o que você soube por anos, mas resistiu. Você se lembra de algumas daquelas palavras maravilhosas que Jesus disse aos seus discípulos? “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não podeis suportar agora”. Eu digo, reverentemente, ao Deus Todo Poderoso: Não me diga essas palavras no trono de julgamento! Não me deixe diante de John Wesley e Finney e todos os santos do passado e dizer: “Eu tenho muito a lhe dizer, mas você está tão preocupado com isso ou com aquilo, que não pude me achegar a você, e se eu pudesse você não seria maduro suficiente para lidar com isso”.

Cinco minutos dentro da eternidade, eu creio que cada um de nós, desejaríamos ter: sacrificado mais, orado mais, amado mais, suado mais, agoniado mais, chorado mais!

95% dos cristãos em nossa nação são fracos, Deus não pode confiar a eles uma revelação, Deus não pode confiar a vocês fardos. Você não pode confiar jóias a crianças. Você não pode confiar a eles algo que requer BRAVURA, eles são tão tímidos. Você não pode confiar nenhum fardo a eles, você os destruiria!

Cinco minutos dentro da eternidade, eu creio que cada um de nós, desejaríamos ter: sacrificado mais, orado mais, amado mais, suado mais, agoniado mais, chorado mais!

Por Leonard Ravenhill


quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Primeiro Clamor da Cruz



E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes – Lucas 23.34

Nosso Senhor estava sofrendo naquele momento as primeiras dores da crucificação; os carrascos tinham acabado de pregar suas mão e pés na cruz com pregos. Além disso, Ele devia estar tremendamente cansado e reduzido a uma condição de extrema debilidade pela agonia da noite no Getsêmani e pelos açoites, ofensas e insultos que tinha recebido de Caifás, Pilatos, Herodes e dos guardas pretorianos durante toda aquela manhã. No entanto, nem a fraqueza do que havia passado nem a dor do presente o impediram de continuar em oração. O Cordeiro de Deus guardava silêncio com os homens mas não com Deus. Mudo como uma ovelha diante dos seus tosquiadores, e não tinha nenhuma palavra para dizer em defesa própria diante de homem algum, mas continuava clamando a Seu Pai em Seu coração, e nem a dor e a debilidade puderam calar Suas santas súplicas.

Amados, que grande exemplos nos apresenta nosso Senhor neste ponto! Temos de continuar orando enquanto nosso coração continuar batendo; nenhum sofrimento, por maior que seja, deve nos separar do trono da graça, mas deve nos aproximar mais dele:

“Os cristãos devem orar enquanto viverem, Pois só quando oram, vivem”

Parar de orar é renunciar as consolações que nosso caso requer. Em todas as tribulações do espírito e opressões do coração, grande Deus, ajuda-nos a continuar orando, e que nossos pés não se afastem do propiciatório levados pelo desespero.

Nosso bendito Redentor perseverou em oração quando o ferro cruel rasgava seus nervos sensíveis e os repetidos golpes do martelo abalavam todo Seu corpo em agonia; e essa perseverança é explicada pelo fato dEle ter um hábito tão profundo de orar que não podia deixar de fazê-lo; Ele havia adquirido uma poderosa constância na intercessão que o impedia de desistir ou parar. As longas noites que Ele havia passado nas colinas frias da montanha em solidão, as abundantes palavras que elevava ao céu, desenvolveram nEle um hábito tão enraizado que nem mesmo os mais severos tormentos podiam sua força deter.

No entanto, era algo mais que um hábito. Nosso Senhor batizado no espírito de oração; vivia nesse espírito e esse espírito vivia nele; chegando a ser um elemento de Sua Natureza. Ele era como uma especiaria preciosa que ao ser feria não deixa de exalar ser perfume e que produz em maior abundância e medida que os golpes aumentam, pois sua fragrância não é uma qualidade externa e superficial, mas uma virtude interior e essencial da sua natureza, que é revelada mais e mais pelos golpes sobre seu corpo e que revelam a secreta doçura de sua alma.

Como um feixe de mirra produz seu aroma e como os pássaros cantam porque não podem fazer outra coisa, assim também Jesus ora. A oração cobria sua própria alma como se fosse um manto, e seu coração aparece vestido dessa maneira. Eu repito que esse deve ser o nosso exemplo e não devemos cessar de orar nunca, em nenhuma circunstância, por mais severa que seja a tribulação e por mais deprimente que seja uma dificuldade.

Além disso, prestem atenção na oração que estamos considerando, que nosso Senhor permanece na força da fé no que diz respeito a sua condição de Filho. A extrema prova que lhe acometia naquele instante não podia impedir de se apegar firmemente a Sua condição de Filho. Sua oração começa assim: “Pai”. Não foi desprovido de significado que Ele nos ensinou a dizer quando orarmos: “Pai nosso”, pois nossa vitória na oração dependerá muito de nossa confiança em nosso relacionamento com Deus. Sob o peso enorme de grandes perdas e cruzes, somos inclinados a pensar que Deus não está tratando conosco como um pai para com seu filho, mas como um juiz severo com um criminoso condenado; mas o clamor de Cristo quando é conduzido a extrema dor que nós nunca experimentaremos, não mostra nenhuma hesitação no espírito de sua condição de Filho.

Quando o suor de sangue caiu abundantemente sobre o solo do Getsêmani, Seu clamor mais amargo começou assim: “Meu Pai”, pedindo que se fosse possível o Cálice passasse dEle; argumentava com o Pai como Seu Pai, tal como lhe chamou outra vez naquela escura e triste noite. Aqui Ele diz outra vez, nesta primeira frase das sete que pronunciou quando expirava: “Pai”. Oh! Que o Espírito que nos faz clamar: “Abba, Pai,” nunca deixe de operar em nós! Nós jamais seremos levados a escravidão espiritual por Sua operação: “Se és Filho de Deus”, se o tentador nos assedia, podemos triunfar como o fez Jesus faminto no deserto.

Que o Espírito que clama: “Abba, Pai!”, expulse todo medo incrédulo. Quando somos disciplinados, como temos de ser (porque que filho há a quem o pai não disciplina?), que possamos estar em amorosa sujeição ao Pai de nossos espíritos, e viver, sem nunca nos tornarmos cativos de um espírito de servidão, para duvidar do amor do nosso Pai misericordioso, ou duvidar de nossa adoção.

Mas notável porém, é o fato de que a oração de nosso Senhor a Seu Pai não pedia nada para si mesmo. É certo que na cruz Ele continuou orando por si mesmo, e que Sua palavra de lamento: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, mostra a personalidade de Sua oração; mas a primeira das sete grandiosas frases pronunciadas na cruz não tem sequer uma escassa referência indireta a Si mesmo. Ele disse: “Pai, perdoa-lhes.” A petição é inteiramente para os outros, e embora se ache uma alusão as atrocidades que lhe estavam impondo, no entanto, você notará que Ele não diz: “Eu os perdôo” – não podemos perder de vista aqui o fato de que em Sua mente o Mal que estava sendo feito era ao Pai, o insulto que estavam lançando sobre o Pai na Pessoa de Seu Filho; ou seja, não pensava em si mesmo nem nisso. O clamor: “Pai, perdoa-lhes” é completamente desinteressado. Ele mesmo é na oração como se não fosse, tão completa é sua aniquilação que perde de vista a Sua pessoa e Sua aflição.




Autor: Charles Haddon Spurgeon
Início do Sermão nº 897 - Pregado em 24 de Outubro de 1869
Traduzido por CharlesSpurgeon.com
Fonte da imagem: Google

domingo, 17 de junho de 2012

Por que a Crença no Inferno é Fundamental?



Hoje é o de dia de comunicações rápidas. Amanhã é o dia dos negócios. A eternidade é o dia da verdade. Se você vive somente para este mundo, se importará pouco com a verdade. “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”. Se isso é tudo que existe, podemos muito bem chamar de “verdade” as idéias que protegem nossos apetites. Mas, se você vive para a eternidade, rejeitará as modas populares e efêmeras, para se tornar eternamente relevante.


Temos de valorizar a verdade acima do sucesso temporário. Onde a verdade é minimizada e as pessoas não estão nela arraigadas e fundamentadas, o sucesso é superficial, e a árvore cresce oca, embora floresça no sol da prosperidade. Que Deus nos dê um amor humilde e submisso pela verdade da Palavra de Deus, na profundeza e plenitude dela.


Ouçam a advertência de Paulo a respeito de nossos dias: “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Tm 4.3). “[Eles] perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2 Ts 2.10).

Considere uma verdade que não é popular e tem sido abandonada por muitos que têm sobre a sua tenda a bandeira de “evangélico” — a verdade a respeito do inferno. Oh! que grande diferença existe quando uma pessoa crê no inferno — com tremor e lágrimas! Existe uma seriedade permeando toda a vida, uma urgência em todos os esforços, um condimento de profunda seriedade que tempera tudo e faz com que o pecado sinta-se mais pecaminoso, e a santidade mais santa, a vida mais preciosa, os relacionamentos mais profundos e Deus muito mais importante.

Entretanto, como em toda geração, existem novos abandonos da verdade. Clark Pinnock, um teólogo canadense que insiste em se chamar evangélico, escreveu:

"A princípio fui levado a questionar a crença tradicional no tormento eterno e consciente, porque me era moralmente repugnante e por considerações teológicas mais amplas, e não por consideração de textos bíblicos. Não é lógico dizermos que um Deus de amor afligirá pessoas para sempre, por causa de pecados cometidos no contexto de uma vida finita... É tempo de os evangélicos se levantarem e afirmarem que o ensino bíblico moralmente apropriado sobre o inferno é a aniquilação, e não o tormento eterno."

Dorothy Sayers, que faleceu em 1957, expressou um antídoto necessário para este tipo de abandono da verdade:

Parece existir um tipo de conspiração, especialmente entre os escritores de meia idade que possuem uma tendência vagamente liberal, para esquecer ou anular de onde procede a doutrina sobre o inferno. Encontramos freqüentes referências à “cruel e abominável doutrina medieval do inferno” ou “a grotesca e ingênua imagem medieval de vermes e fogo”.

O caso, porém, é exatamente o contrário. Encaremos os fatos. A doutrina do inferno não é “medieval”; é uma doutrina ensinada por Cristo. Não é um artifício do “clero medieval” para atemorizar o povo e fazê-lo dar dinheiro à igreja. O inferno é o julgamento deliberado de Cristo sobre o pecado. A imagem de vermes que não morrem e de fogo inextinguível deriva-se não da “superstição medieval”, e sim do profeta Isaías; e foi Cristo quem a usou enfaticamente... Ela nos confronta no mais antigo e menos “editado” dos evangelhos; está explícita em muitas das parábolas mais familiares e implícita em muitas outras. Esta figura tem, nos ensinos de Cristo, uma dimensão maior do que alguém possa perceber, até que comece a ler todos os evangelhos, em vez de selecionar e ler somente as passagens mais consoladoras. Ninguém pode se livrar desta doutrina, sem despedaçar o Novo Testamento. Não podemos repudiar o inferno, sem repudiarmos a Cristo.


Eu acrescentaria: existem muitas outras coisas que, abandonadas, também equivalerão ao eventual repúdio de Cristo. Não é por causa de uma lealdade ultrapassada que amamos as verdades da Escritura — nem mesmo as mais severas. É por causa do amor a Cristo — e por causa do amor para com o seu povo —povo esse que somente o Cristo da verdade pode salvar.



Autor: John Piper
Fonte: Editora Fiel
Fonte da imagem: Google

A História do Relógio da Torre



"[Disse Jesus aos discípulos:] Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco."
Marcos 6:31

Conta-se a história antiga de uma aldeia que comprou um lindo relógio de torre. Algum tempo depois de ele estar instalado, um visitante da cidade descobriu que todas as pessoas estavam dormindo durante o dia e trabalhando à noite. Quando o visitante lhes perguntou acerca deste comportamento, eles responderam: "Temos a cidade mais singular da América. Depois que compramos o nosso relógio novo, percebemos que o sol começou a levantar-se cada vez mais cedo todas as manhãs. Por fim, as horas do dia ficaram escuras, e as da noite, iluminadas. Estamos solicitando ao Presidente que nos dê um reconhecimento especial como a única cidade na América nesta situação!"

Como se descobriu, naturalmente, o relógio novo funcionava cada vez mais lentamente - porque pardais estavam empoleirando-se nele. As pessoas haviam permitido que um instrumento feito pelo homem as controlasse.

A tirania do relógio pode roubar-nos a alegria na vida. As disputas diárias podem muito facilmente tornar-se uma regra: "Corra, ou vamos nos atrasar!", "Tenho apenas cinco minutos para chegar à reunião!" Tais pressões são normais, mas quando começam a controlar a nossa vida, está na hora de diminuir o ritmo.

Em meio à agitação diária, ouça as palavras de Jesus a você. "Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco". O jugo de Jesus é suave, e seu fardo é leve. Portanto, faça um pequeno intervalo. Tire o olhar do relógio e repasse as suas preocupações para Jesus: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pedro 5:7).

Em meio a nossa vida ocupada, Deus nos convida a vir até Ele e descansar.


Trecho retirado do livro "Graça Diária" da Editora CPAD - autores diversos - página 119

Fonte da imagem: Google

terça-feira, 12 de junho de 2012

A Oração Toca a Eternidade



A estatura espiritual de um crente é determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora está-se desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos. Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer.

Embora a igreja seja pobre sob muitos aspectos, é mais pobre ainda na questão da oração. Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que contribuem, mas poucas que oram; muitos pastores, mas pouco fervor; muitos temores, mas poucas lágrimas; muitas que interferem, mas poucas que intercedem; muitas que escrevem, poucas que combatem. Se fracassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha.

Os dois requisitos para se ter uma vida cristã vitoriosa são visão e fervor. Ambos nascem da oração e dela se nutrem. O ministério da pregação é de poucos; o da oração — a mais importante de todas as atividades humanas — está aberta a todos. Porém, as “criancinhas” espirituais comentam sem o menor constrangimento: “Hoje, não vou à igreja. É dia de reunião de oração”.

É bem possível que Satanás não tema grande parte das pregações de hoje. Mas a experiência do passado leva-o a arregimentar todo o seu exército infernal para lutar contra o crente que ora. Os crentes de hoje não têm muito conhecimento da prática espiritual de “ligar e desligar”, embora essa responsabilidade nos tenha sido delegada por Deus: “O que (tu) ligares na terra..”. Você tem feito isso? Deus não desperdiça seu poder. Se quisermos ser poderosos na obra dele, temos que ser poderosos com ele.

O mundo está marchando para o inferno a um ritmo tão rápido que, se comparado aos modernos aviões supersônicos, estes pareceriam tartarugas. E, no entanto, para vergonha nossa, nem recordamos quando foi a última vez que passamos uma noite toda em oração a Deus, suplicando-lhe que derrame sobre nós um avivamento que abale o mundo. Não temos compaixão pelas almas. Estamos pensando que os andaimes são o prédio. As pregações de hoje, com sua falha interpretação das verdades bíblicas, nos levam a confundir agitação com unção, e comoção com avivamento.

O segredo da oração é orar em secreto. Quem se entrega ao pecado pára de orar. Mas aquele que ora pára de pecar. O fato é que somos pobres, mas não humildes de espírito.

A oração é profundamente simples, e ao mesmo tempo profunda. “É uma forma de expressão tão simples que até uma criancinha pode exercitá-la”. Mas é igualmente tão sublime que ultrapassa os recursos da linguagem humana, e esgota seu vocabulário. Lançar diante de Deus uma torrente de palavras não irá necessariamente impressioná-Io ou comovê-lo. Uma das mais significativas orações do Velho Testamento foi feita por uma pessoa que não pronunciou palavras: “Seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma”. (1Sm 1.13). De fato ela não tinha grandes dons de oratória. Sem dúvida existem “gemidos inexprimíveis”.

Será que nos encontramos num padrão tão inferior ao dos cristãos neotestamentários que não possuímos mais a fé dos nossos antepassados (com todas as suas realizações e implicações), mas somente a fé emocional de nossos contemporâneos? A oração é para o crente o que o capital é para um homem de negócios. Não se pode negar que a maior preocupação da igreja hoje são as finanças. E, no entanto, esse problema que tanto inquieta as igrejas modernas era o que menos perturbava a do Novo Testamento. Hoje damos mais ênfase à contribuição; eles a davam à oração.

Em nossos dias são muito poucos os que estão dispostos a assumir a responsabilidade de orar inspirados pelo Espírito, e para esse tipo de oração não há substitutos. Temos que orar, senão pereceremos!


Autor: Leonard Ravenhill
Fonte: Pérolas do Evangelho - Extraído do Livro: Por Que Tarda o Pleno Avivamento?

domingo, 10 de junho de 2012

Persevere na Oração



Esta passagem nos dá cinco diretrizes para a oração, as quais precisamos ouvir.

Primeira: “Perseverai na oração”.

Existe muito poder a ser desfrutado em perseverarmos na oração. Não esqueçam o amigo inoportuno de Lucas 11.8: “Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade”; e não esqueçam a parábola que Jesus contou “sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”. A perseverança é o grande teste de genuinidade da vida cristã. Louvo a Deus pelos crentes que têm perseverado em oração durante sessenta, setenta ou oitenta anos! Oh! que sejamos um povo de oração e que este ano — e todos os nossos anos — seja saturado com orações ao Senhor de todo o poder e de todo o bem. Será bom dizermos no final da vida: “Completei a carreira, guardei a fé”, por meio da oração.


Segunda: “Vigiai na oração”.

Isto significa: “Esteja alerta!” Esteja mentalmente desperto. Talvez o apóstolo Paulo tenha aprendido isto do que aconteceu no Getsêmani. Jesus pediu aos discípulos que orassem, mas os encontrou dormindo. Ele disse a Pedro: “Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mc 14.37,38).

Precisamos estar em vigilância enquanto oramos — em vigilância contra as vagueações de nossa mente, contra as vãs repetições, contra expressões vulgares e sem sentido, contra desejos restritos e egoístas. Também devemos vigiar por aquilo que é bom. Devemos estar especialmente alerta quanto à orientação de Deus, nas Escrituras, para as nossas súplicas. É Deus quem opera em nós a vontade de orar, mas sempre experimentamos esta capacitação divina como nossa própria atitude e resolução.


Terceira: Seja agradecido em todas as orações.

São admiráveis os relatos do que Deus tem feito na vida de muitos crentes, por meio da oração. Tais relatos me têm estimulado a persistir em oração com ações de graças. Compartilhe com os outros estas boas coisas.


Quarta: Peça que se abra uma porta à pregação da Palavra, na sua vida.

Em dois sentidos:

1. Que, semana após semana, haja corações abertos e receptivos em sua igreja;

2. Que seus vizinhos se mostrem receptivos ao evangelho, enquanto você o anuncia. “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). Isto é o que desejamos aconteça nos domingos e durante a semana.


Quinta: Ore pelos pregadores de nossa pátria, para que eles apresentem com clareza o mistério de Cristo.

“Grande é o mistério da piedade” (1 Tm 3.16). Oh! que chamada para o proclamarmos! Eu amo o ministério de pregador! Embora, não esteja a altura dele. Eu e todos os pregadores, pastores, necessitamos de oração — para que entendamos o mistério de Cristo, escolhamos os textos necessários, preguemos no poder do Espírito Santo, falemos a verdade em amor. Sem Cristo, nada podemos fazer.


Autor: John Piper
Fonte: Editora Fiel
Fonte da imagem: Google

sábado, 9 de junho de 2012

O Novo "Apóstolo" do Brasil



Para quem já conhece este blog, sabe que o foco principal são as mensagens que evidenciam o nome e a salvação por Cristo Jesus. A minha intenção não é entrar em assuntos apologéticos ou mesmo ficar discutindo outros assuntos polêmicos, mas algumas vezes o blog precisa entrar em alguns temas. E lendo a matéria divulgada abaixo, não pude deixar de replicá-la.

É impressionante como temos visto igrejas que se espalham pelo Brasil. Mas em 90% dos casos das "novas igrejas" ou daquelas que apresentam um crescimento grande e significativo são aquelas carregadas de heresias. E como, se não bastasse as heresias existentes, vemos a cada dia surgirem novas e "mais requintadas". E como o povo gosta delas!

A Palavra, o sacrifício, a conversão são coisas lindas de se ler, mas são coisas que necessitam de mudança de vida e transformação constantes na nossa vida. Infelizmente as pessoas, desde o Antigo Testamento, procuram as religiões fáceis e que privilegiam o ego humano ou aquelas que misturam o místico e "coisas extraordinárias". E o que é melhor do que um 'líder' que fala constantemente com o arcanjo miguel...

(Com profunda tristeza no coração) Veja essa mais nova heresia:


Vira e mexe um novo apóstolo surge no Brasil. O mais novo nasceu em Pernambuco, mas foi na Rua Leais Paulistanos, no Ipiranga (SP) que Walter Sandro Pereira da Silva encontrou o caminho do sucesso. Filho de um mestre de obras e mais velho de três irmãos, Walter Sandro fundou a Igreja Templária de Cristo na Terra 26 anos após um “encontro” com o Arcanjo Miguel.

Foi em uma igreja “evangélica” - por ocasião de uma visita a sua terra natal, em 1985, aos 13 anos – que o arcanjo lhe apareceu e revelou sua chamada. Acabou se convertendo. Nos dez anos seguintes se dedicou ao trabalho, desenvolvendo habilidades que anos mais tarde utilizaria em sua empreitada da fé. Na Rádio Mundial e em diversas palestras em São Paulo, Walter chamava a atenção de centenas de ouvintes com palestras motivacionais, com temas que iam desde os perigos do tabagismo a conquista de um novo amor. Ficou conhecido.

Apesar da fama, o pernambucano nascido em Pesqueira dizia ouvir do Arcanjo Miguel que lhe faltava algo. Ouvia com atenção. Assim continuou pelos anos seguintes. Ao mesmo tempo em que se dedicava a Psicologia, Walter dava início aos estudos esotéricos. Reiki. Ioga. Sessões espíritas. Sociedades Secretas. Uma mistura de crenças e práticas reunidas em um mesmo caldeirão. Em 2010, adere à política. Concorre ao cargo de Deputado Federal pelo PSB, recebendo 6.879 votos. Não foi eleito. Um ano depois, enquanto se preparava para entrar no ar pelo canal 58 UHF, tem um novo encontro com o Arcanjo Miguel. “O Arcanjo Miguel materializou-se e disse para eu abrir a igreja. Foi tão forte que tive uma crise de cálculo renal. Fui ao banheiro e ele veio e disse pra botar a mão na urina. Eu pus. E saiu uma pedra do tamanho de meio grão de feijão”, declarou Walter Sandro ao jornalista Willian Viera, da Carta Capital. Segundo Viera, à meia-noite o programa foi ao ar já com o nome de Igreja Templária.

Seis meses após sua fundação, a Igreja Templária de Cristo na Terra já conta com dez igrejas, cinco das quais no Estado de São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma em Belo Horizonte e outra em Recife. O número de adeptos (ou “templários”) gira em torno de 10 mil, segundo informação da ITCT. A sede mundial (uma megaigreja com capacidade para 5 mil pessoas, e composta por 44 salas e 2 auditórios) exemplifica a diversidade de credos professados pelos fieis. Além do púlpito, no formato da Cruz Templária, há figuras de budas, faraós e santos católicos. No escritório do fundador, um quadro e imagem do Arcanjo Miguel destacam-se em meio às mobílias. Nas reuniões conduzidas por Walter Sandro e equipe de obreiros, louvores evangélicos e campanhas inspiradas nas igrejas neopentecostais imergem multidões em transes espirituais. Na campanha do Vale de Sal, adeptos enfileirados passam por cima de toneladas de sal onde recebem orações e passes do apóstolo, muitos dos quais acabam “exorcizados”. Ao realizar um exorcismo, Walter faz sucessivos sinais da cruz, que, segundo ele, livra a vítima da possessão. O credo doutrinário da Igreja Templária é composto por crenças como “maldição hereditária”, “reencarnação”, “espiritualismo,” além de crenças oriundas do cristianismo. Os adeptos são incentivados a não ingerir café, carne ou açúcar (com exceção de mascavo).

Nas igrejas e nos meios de comunicação, Walter Sandro conclama fieis a aderirem ao “Carnê da Gratidão”, através do qual podem contribuir com o valor de R$ 33,00. A contribuição destina-se, segundo o site oficial da Igreja Templária, a manutenção dos programas televisivos, estrutura da Igreja e ao cuidado dos animais tirados das ruas – sim, a ITCT afirma ter como principal missão resgatar e cuidar de animais em estado de abandono. No “solo sagrado” do apóstolo (sua residência em São Bernardo do Campo), sua mãe e nove apóstolos cuidam de 80 cães e gatos. No Carnê da Gratidão, além de uma foto do fundador e uma cruz templária, ao fundo destacam-se dois golfinhos. Mas os animais não são os únicos alvos da Igreja. Na sede mundial e nas demais igrejas da ITCT, “hospitais de cura” oferecem tratamento espiritual a enfermos.

Ao jornalista da Carta Capital, Walter Sandro confessou sofrer constantemente ameaças de morte. “Já cansei de sofrer ameaça de morte, por telefone, pela internet.” Embora indiretamente, o apóstolo templário – antes de sua consagração nacional como fundador da ITCT – teve sua passagem pela justiça. No dia 24 de março de 2004, Walter Sandro Pereira da Silva foi acusado de Estelionato e Outras Fraudes (Arts. 171 e 179, do CP), pela Justiça Pública. Concluído o processo, Walter Sandro foi absolvido das acusações. Segundo certidão emitida por ocasião de seu registro como candidato a Deputado Federal, em 2010, nada que desabone sua conduta foi encontrada. Os dados aqui apresentados foram fornecidos pela Justiça Federal e divulgados no blog do jornalista Fernando Rodriguez, do UOL. Acesse a ficha de Walter Sandro e as certidões criminais aqui.


Autor: Johnny Bernardo,
Fonte: Genizah
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